terça-feira, 27 de março de 2012

26/03/2012

Bancários do BB vão às ruas nesta quarta em mais um Dia Nacional de Luta

Os funcionários do Banco do Brasil de todo o país vão às ruas nesta quarta-feira (28) para mais um Dia Nacional de Luta pelo cumprimento da jornada legal de 6 horas no banco, além de outras reivindicações da pauta permanente dos bancários, como melhorias no Plano de Carreira, fim do assédio moral, melhores condições de trabalho e atendimento aos clientes, extensão do direito à Cassi e Previ para todos os bancários de bancos incorporados.

"É fundamental que os sindicatos façam atividades para envolver os bancários na luta pela jornada de 6 horas, além de outras reivindicações da categoria, como o combate ao assédio moral potencializado pelo BB 2.0, melhorias no Plano de Carreira, e a luta por Cassi e Previ para todos, com igualdade de tratamento e qualidade de atendimento", afirma o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Eduardo Araújo.


Há tempos os bancários vêm cobrando do banco uma proposta concreta que contemple o que os bancários querem, que é o respeito à jornada legal de 6 horas - prevista na legislação - e sem redução salarial. Mas, apesar da pressão do movimento sindical, o banco insiste em ignorar o assunto.


Isso ficou evidente na retomada das negociações, no dia 1º de março, quando o BB, mais uma vez, frustrou a expectativa dos trabalhadores, afirmando não ter qualquer posicionamento em relação à jornada.


"Além de insistir no descumprimento da legislação sobre o tema, o BB ainda quebra um acordo que ele mesmo havia firmado com os bancários, de que apresentaria uma proposta aos representantes sindicais. Mas até agora nada. Isso é um flagrante de duplo desrespeito", denuncia Araújo.


Para apoiar a atividade, a Contraf-CUT disponibilizou materiais específicos para os sindicatos e federações. Os materiais podem ser acessados na seção de Downloads do site da entidade. Estão disponíveis arte de panfleto e camisetas, além de modelos de faixas e texto para um spot de rádio.


Dias de luta


Este será o segundo Dia de Luta deste mês realizado pelos bancários do BB. O primeiro aconteceu no dia 7 de março. Cidades como São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Curitiba, Boa Vista, Campos dos Goytacazes (RJ), Teófilo Otoni (MG) e bancários do Vale do Paranhana (RS) engrossaram o dia de mobilizações.


"Os bancários querem soluções nas mesas permanentes e para isso vão à luta mais uma vez", ressalta Araújo.


Fonte: Contraf-CUT
Correio do Povo

ANO 117 Nº 179 - PORTO ALEGRE, TERÇA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2012

SindBancários pede segurança para PF

 Representantes dos bancários reivindicaram ontem na Polícia Federal<br /><b>Crédito: </b>  Pedro braga / especial / cp
Representantes dos bancários reivindicaram ontem na Polícia Federal
Crédito: Pedro braga / especial / cp
O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários) e a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do RS (Fetrafi-RS) reuniram-se ontem com o superintendente da Polícia Federal (PF) no Estado, Rosalvo Ferreira Franco, na Capital, para pedir mais fiscalização à lei federal 7.102/83, que determina o cumprimento do plano de segurança de cada agência bancária.

Segundo as entidades, em razão da greve dos vigilantes, iniciada na semana passada, diversas instituições financeiras abriram sem um número mínimo de servidores para fazer a segurança. "O superintendente se comprometeu de que terá, no mínimo, dois vigilantes por acesso em cada agência. Caso contrário, a PF pode autuar ou fechar o estabelecimento", frisou o presidente do SindBancários, Mauro Salles.

Na reunião de ontem, as entidades também estabeleceram um canal de comunicação com a Delegacia de Controle de Segurança Privada da PF. A partir de agora, o SindBancários passará a fazer denúncias diretamente ao órgão. O diretor de Saúde da Fetrafi-RS e representante gaúcho na Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada da PF, Juberlei Bacelo, disse que espera uma melhora na segurança das agências a partir desse relacionamento com a PF. "A falta de vigilantes é um risco tanto para bancários como para os clientes", avaliou. Em meio à negociação com a PF, vigilantes realizavam ontem mais uma manifestação, no Centro da Capital.