15/03/2012
Contraf-CUT apoia mobilização nacional por isenção de IR na PLR no dia 22
A Contraf-CUT chama sindicatos e federações de bancários a participarem
das mobilizações que serão realizadas na próxima quinta-feira (22), em
conjunto com metalúrgicos, químicos e petroleiros, pela isenção da
cobrança de Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros e
Resultados (PLR).
O objetivo é pressionar os deputados para que aprovem duas emendas na
votação da Medida Provisória (MP) nº 556/11, que entra em pauta na
Câmara a partir do próximo dia 25 de março. As emendas são de autoria
dos deputados federais Vicentinho (PT-SP) e Paulo Pereira (PDT-SP) e
garantem a isenção de IR sobre a PLR.
Em audiência ocorrida na quarta-feira (14), com a participação da
Contraf-CUT e centrais sindicais, o relator da MP, deputado federal
Jerônimo Goergen (PP-RS) já se comprometeu a incluir as duas emendas no
seu parecer. Mas isso não é suficiente.
"Hoje somente quem paga IR sobre a distribuição dos lucros é o
trabalhador. As emendas, se aprovadas, irão melhorar a renda e
incentivar o consumo, contribuindo para o crescimento econômico e social
e abrindo caminho para uma reforma tributária que favoreça a sociedade e
aponte para o desenvolvimento", aponta Miguel Pereira, secretário de
Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, que participou da
audiência.
A mobilização é fundamental para aprovação das emendas. Para tanto, é
importante a realização de manifestações e envio de cartas, e-mails e
mensagens aos deputados.
Clique
aqui para o envio de mensagens aos deputados.
"No Brasil, a distribuição de lucros e dividendos entre acionistas,
assim como os ganhos especulativos, não pagam imposto. Por outro lado, o
trabalhador, que tem de fazer um esforço enorme para conquistar uma
PLR, tem de pagar imposto. Isso é uma injustiça", ressalta Artur
Henrique, presidente da CUT. "Para fortalecer o mercado interno e
crescer temos de por dinheiro no bolso do trabalhador", aponta.
Fonte: Contraf-CUT
13/03/2012
Contraf-CUT vê retrocesso em propostas da Caixa para promoção por mérito
Crédito: Fenae
Empregados refutaram qualquer vinculação a metas
A Comissão Paritária da Promoção por Mérito da Caixa Econômica Federal
reuniu-se nesta segunda (12) e terça-feira (13), em Brasília, para
tratar da sistemática de avaliação para o ano base 2012, visando a
promoção de janeiro de 2013.
O processo de avaliação do ano base 2011 foi concluído em fevereiro,
refletindo importantes avanços conquistados pelo movimento dos
empregados ao longo dos últimos anos. As promoções foram retroativas a
1º de janeiro deste ano.
A expectativa era de que, nesta reunião de dois dias, a primeira da
Comissão Paritária neste ano, ocorressem avanços nas definições para o
processo seguinte, viabilizando assim a antecipação aos empregados das
regras e critérios norteadores da promoção de 2013. No entanto, a Caixa
acabou por inserir dificuldades nas discussões.
Os representantes da Caixa apresentaram proposta global com várias
alterações em relação ao processo anterior. Para a Contraf-CUT, muitas
delas significam retrocessos. São os casos, por exemplo, da exigência de
que o empregado complete 365 dias de empresa para ser avaliado e
promovido, da alteração dos pesos das modalidades de avaliação subjetiva
e da mudança da linha de corte.
Pela proposta da empresa, as modalidades da avaliação subjetiva, que
hoje possuem mesmo peso, passariam a ter a seguinte conformação: 40%
para a avaliação do gestor, 30% para a avaliação dos pares e 30% para a
auto-avaliação. A linda de corte, hoje em 8,2 pontos, passaria a ser
pela média nacional, que foi de 9,15 na última avaliação.
Entre os retrocessos desejados pela empresa consta ainda a inversão dos
pesos conferidos aos critérios de avaliação. A Caixa quer que os
critérios subjetivos passem a pesar 60% e os objetivos 40%.
A proposta da Caixa passa, sobretudo, pela alteração dos fatores de
avaliação subjetiva, com inclusão de critérios de orientação ao
resultado. Os representantes dos empregados na Comissão Paritária
refutaram de pronto qualquer coisa que venha nesse sentido, por
representar vinculação a metas.
A Caixa ficou de encaminhar à representação dos empregados a
bibliografia e os normativos que serviram de fundamentação às mudanças
que estão sendo propostas, relativas à avaliação subjetiva, para
posterior retomada das discussões na Comissão Paritária da Promoção por
Mérito.
Fonte: Contraf-CUT com Evando Peixoto - Fena
12/03/2012
Contraf retoma mesa temática de terceirização com a Fenaban nesta quinta
A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta quinta-feira (15),
às 15h, as negociações da mesa temática de Terceirização com a Fenaban,
em São Paulo. A reunião deverá ser marcada, de acordo com o secretário
de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, pela
continuidade dos debates sobre call center.
"Queremos que os bancos apresentem de maneira objetiva o que consideram
ser tarefas de call center e quantos trabalhadores estariam nestas
atividades. E a partir destes parâmetros iniciais poderemos traçar as
condições objetivas das propostas para a internalização dos serviços",
explica o dirigente sindical.
O movimento sindical quer dados concretos dos bancos. "A Fenaban terá de
objetivar o assunto, trazer propostas efetivas", afirma Miguel. O
dirigente lembra que os bancários já levaram à mesa temática vários
casos em que o call center passou por processo de reversão da
terceirização.
"Existem acordos com alguns bancos neste sentido, que deveriam servir de
parâmetros para a atual negociação. Por que não estender este tipo de
acordo para o sistema como um todo?", questiona Miguel.
No mesmo dia, às 10h, antes da reunião com a Fenaban, a Contraf-CUT
reúne o Coletivo Nacional de Terceirização, na sede da entidade, para
preparar os debates com a Fenaban.
Fonte: Contraf-CUT
12/03/2012
Contraf-CUT debate programa de metas do Banco do Brasil nesta terça
A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam negociação permanente com
o Banco do Brasil nesta terça-feira (13), em Brasília. O principal
ponto de discussão será o Sinergia, novo programa de metas do banco.
"Na semana que passou fizemos reuniões em grandes agências para
conversar com os bancários sobre questões a serem negociadas com o BB e o
programa é uma das principais questões que preocupam os bancários",
afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e
funcionário do BB.
O banco mudou a forma de avaliação das agências e dos bancários. Até
2011, o acordo de trabalho era metrificador do resultado da dependência
como um todo e era a referência para a parcela do módulo bônus da PLR.
"O BB mudou de um ano para outro o sistema que usa como referência para
pagar parte da participação nos lucros e resultados, contratada com os
bancários por meio de acordo coletivo com a Contraf-CUT, federações e
sindicatos", salienta William.
O movimento sindical não tem concordância com a individualização de
metas para avaliação dos trabalhadores em seus locais de trabalho, como
define o novo programa. "Da forma como está configurado o programa,
teremos dificuldades em negociar com o banco neste ano, principalmente
se a empresa seguir fazendo mudanças que contrariam as proposições dos
bancários", critica William.
"Vamos cobrar ainda a mesa de negociações sobre jornada de 6 horas, além
de uma resposta do banco sobre a adesão da Cassi à Resolução 254 da
Agência Nacional da Saúde, que regulamenta as coberturas mínimas dos
planos de saúde. Também queremos negociação com o banco para a inclusão
de todos os bancários incorporados na Cassi e na Previ, com igualdade de
direitos dos funcionários, sejam eles pré ou pós 1998 ou de bancos
incorporados", ressalta o dirigente da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf-CUT