sexta-feira, 16 de março de 2012

15/03/2012

Contraf-CUT apoia mobilização nacional por isenção de IR na PLR no dia 22

A Contraf-CUT chama sindicatos e federações de bancários a participarem das mobilizações que serão realizadas na próxima quinta-feira (22), em conjunto com metalúrgicos, químicos e petroleiros, pela isenção da cobrança de Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

O objetivo é pressionar os deputados para que aprovem duas emendas na votação da Medida Provisória (MP) nº 556/11, que entra em pauta na Câmara a partir do próximo dia 25 de março. As emendas são de autoria dos deputados federais Vicentinho (PT-SP) e Paulo Pereira (PDT-SP) e garantem a isenção de IR sobre a PLR.


Em audiência ocorrida na quarta-feira (14), com a participação da Contraf-CUT e centrais sindicais, o relator da MP, deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) já se comprometeu a incluir as duas emendas no seu parecer. Mas isso não é suficiente.


"Hoje somente quem paga IR sobre a distribuição dos lucros é o trabalhador. As emendas, se aprovadas, irão melhorar a renda e incentivar o consumo, contribuindo para o crescimento econômico e social e abrindo caminho para uma reforma tributária que favoreça a sociedade e aponte para o desenvolvimento", aponta Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, que participou da audiência.


A mobilização é fundamental para aprovação das emendas. Para tanto, é importante a realização de manifestações e envio de cartas, e-mails e mensagens aos deputados.


Clique
aqui para o envio de mensagens aos deputados.

"No Brasil, a distribuição de lucros e dividendos entre acionistas, assim como os ganhos especulativos, não pagam imposto. Por outro lado, o trabalhador, que tem de fazer um esforço enorme para conquistar uma PLR, tem de pagar imposto. Isso é uma injustiça", ressalta Artur Henrique, presidente da CUT. "Para fortalecer o mercado interno e crescer temos de por dinheiro no bolso do trabalhador", aponta.


Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 14 de março de 2012

13/03/2012

Contraf-CUT vê retrocesso em propostas da Caixa para promoção por mérito

Crédito: Fenae
Fenae Empregados refutaram qualquer vinculação a metas

A Comissão Paritária da Promoção por Mérito da Caixa Econômica Federal reuniu-se nesta segunda (12) e terça-feira (13), em Brasília, para tratar da sistemática de avaliação para o ano base 2012, visando a promoção de janeiro de 2013.


O processo de avaliação do ano base 2011 foi concluído em fevereiro, refletindo importantes avanços conquistados pelo movimento dos empregados ao longo dos últimos anos. As promoções foram retroativas a 1º de janeiro deste ano.


A expectativa era de que, nesta reunião de dois dias, a primeira da Comissão Paritária neste ano, ocorressem avanços nas definições para o processo seguinte, viabilizando assim a antecipação aos empregados das regras e critérios norteadores da promoção de 2013. No entanto, a Caixa acabou por inserir dificuldades nas discussões.


Os representantes da Caixa apresentaram proposta global com várias alterações em relação ao processo anterior. Para a Contraf-CUT, muitas delas significam retrocessos. São os casos, por exemplo, da exigência de que o empregado complete 365 dias de empresa para ser avaliado e promovido, da alteração dos pesos das modalidades de avaliação subjetiva e da mudança da linha de corte.


Pela proposta da empresa, as modalidades da avaliação subjetiva, que hoje possuem mesmo peso, passariam a ter a seguinte conformação: 40% para a avaliação do gestor, 30% para a avaliação dos pares e 30% para a auto-avaliação. A linda de corte, hoje em 8,2 pontos, passaria a ser pela média nacional, que foi de 9,15 na última avaliação.


Entre os retrocessos desejados pela empresa consta ainda a inversão dos pesos conferidos aos critérios de avaliação. A Caixa quer que os critérios subjetivos passem a pesar 60% e os objetivos 40%.


A proposta da Caixa passa, sobretudo, pela alteração dos fatores de avaliação subjetiva, com inclusão de critérios de orientação ao resultado. Os representantes dos empregados na Comissão Paritária refutaram de pronto qualquer coisa que venha nesse sentido, por representar vinculação a metas.


A Caixa ficou de encaminhar à representação dos empregados a bibliografia e os normativos que serviram de fundamentação às mudanças que estão sendo propostas, relativas à avaliação subjetiva, para posterior retomada das discussões na Comissão Paritária da Promoção por Mérito.


Fonte: Contraf-CUT com Evando Peixoto - Fena

terça-feira, 13 de março de 2012

12/03/2012

Contraf retoma mesa temática de terceirização com a Fenaban nesta quinta

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta quinta-feira (15), às 15h, as negociações da mesa temática de Terceirização com a Fenaban, em São Paulo. A reunião deverá ser marcada, de acordo com o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, pela continuidade dos debates sobre call center.

"Queremos que os bancos apresentem de maneira objetiva o que consideram ser tarefas de call center e quantos trabalhadores estariam nestas atividades. E a partir destes parâmetros iniciais poderemos traçar as condições objetivas das propostas para a internalização dos serviços", explica o dirigente sindical.


O movimento sindical quer dados concretos dos bancos. "A Fenaban terá de objetivar o assunto, trazer propostas efetivas", afirma Miguel. O dirigente lembra que os bancários já levaram à mesa temática vários casos em que o call center passou por processo de reversão da terceirização.


"Existem acordos com alguns bancos neste sentido, que deveriam servir de parâmetros para a atual negociação. Por que não estender este tipo de acordo para o sistema como um todo?", questiona Miguel.


No mesmo dia, às 10h, antes da reunião com a Fenaban, a Contraf-CUT reúne o Coletivo Nacional de Terceirização, na sede da entidade, para preparar os debates com a Fenaban.


Fonte: Contraf-CUT
12/03/2012

Contraf-CUT debate programa de metas do Banco do Brasil nesta terça

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam negociação permanente com o Banco do Brasil nesta terça-feira (13), em Brasília. O principal ponto de discussão será o Sinergia, novo programa de metas do banco.

"Na semana que passou fizemos reuniões em grandes agências para conversar com os bancários sobre questões a serem negociadas com o BB e o programa é uma das principais questões que preocupam os bancários", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e funcionário do BB.


O banco mudou a forma de avaliação das agências e dos bancários. Até 2011, o acordo de trabalho era metrificador do resultado da dependência como um todo e era a referência para a parcela do módulo bônus da PLR.


"O BB mudou de um ano para outro o sistema que usa como referência para pagar parte da participação nos lucros e resultados, contratada com os bancários por meio de acordo coletivo com a Contraf-CUT, federações e sindicatos", salienta William.


O movimento sindical não tem concordância com a individualização de metas para avaliação dos trabalhadores em seus locais de trabalho, como define o novo programa. "Da forma como está configurado o programa, teremos dificuldades em negociar com o banco neste ano, principalmente se a empresa seguir fazendo mudanças que contrariam as proposições dos bancários", critica William.


"Vamos cobrar ainda a mesa de negociações sobre jornada de 6 horas, além de uma resposta do banco sobre a adesão da Cassi à Resolução 254 da Agência Nacional da Saúde, que regulamenta as coberturas mínimas dos planos de saúde. Também queremos negociação com o banco para a inclusão de todos os bancários incorporados na Cassi e na Previ, com igualdade de direitos dos funcionários, sejam eles pré ou pós 1998 ou de bancos incorporados", ressalta o dirigente da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT