quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

21/12/2011 

Contraf-CUT participa da reunião do GT Saúde do Trabalhador da Caixa 

A Contraf-CUT, federações e sindicatos participam nesta quarta e quinta-feira, dias 21 e 22, da última reunião em 2011 do Grupo de Trabalho (GT) Saúde do Trabalhador com a Caixa Econômica Federal, em Brasília. Os representantes dos trabalhadores cobram avanços nas questões relativas ao Saúde Caixa e nos temas referentes aos normativos de saúde do trabalhador RH052 (relativo a afastamentos por acidente de trabalho) e RH025 (que trata de afastamentos por doenças comuns).

Segundo Plínio Pavão, empregado da Caixa e secretário de saúde do trabalhador da Contraf-CUT, neste ano foram conquistados avanços importantes como a renovação do acordo coletivo e a inclusão de uma série de medidas que constarão no plano de saúde a partir de 1º de julho do próximo ano, como a cirurgia retrativa (miopia, estigmatismo e hipermetropia), isto sem que outros procedimentos precisem ser exclusos.


"Apesar disso, esperamos que desta vez a empresa possa resolver os demais problemas apresentados. Fechamos mais um ano com superávit e esperamos utilizá-lo para melhoria do plano", afirma Plínio. "Além disso, a Caixa comprometeu-se em aprofundar o debate, inclusive no âmbito do GT Saúde Caixa, sobre todos os itens relacionados pelos empregados como importantes para a melhoria do programa", completa.


Em relação ao RH052, diversos pontos de consenso já foram alcançados entre as partes em mesas de negociação anteriores. No entanto, os representantes do banco afirmaram que precisariam submeter alguns itens reivindicados pelos bancários à aprovação da direção, mas isso foi impossível por conta da troca, na época, da diretoria do banco.


Quanto às discussões sobre a RH025, diversos itens devem ser aperfeiçoados para garantir que os empregados com incapacidade para o trabalho possam gozar o afastamento de maneira que seus direitos sejam respeitados.


Fonte: Contraf-CUT
20/12/2011 

Bancos registram 103 denúncias de assédio moral no 1º semestre de 2011
 
Crédito: Jailton Garcia - Contraf-CUT
Jailton Garcia - Contraf-CUT Avaliação está prevista no acordo do programa de combate ao assédio moral


Em reunião ocorrida nesta terça-feira (20), em São Paulo, com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, a Fenaban apresentou um novo relatório com as denúncias de assédio moral recebidas pelos bancos entre 1º de fevereiro e 30 de junho de 2011. Foram registradas 103 denúncias no período, sendo 65 feitas por meio dos sindicatos e 38 pelos canais internos de cada instituição financeira.


Os números foram somados por solicitação das entidades sindicais, ao contrário dos dados apresentados na primeira reunião realizada em 12 de agosto. Trata-se do primeiro levantamento semestral exibido pelos bancos ao movimento sindical sobre assédio moral.


Destas 103 denúncias, 69 apurações foram encerradas até 30 de junho, das quais em 23 os bancos reconhecem que tenha havido violência psicológica contra os bancários. Além destas, 37 denúncias não foram reconhecidas como casos de assédio; 9 não reuniam, na avaliação dos bancos, elementos suficientes para apuração; e 34 continuavam em aberto no final do semestre.


Chama a atenção o baixo número de denúncias em que os bancos reconhecem o assédio entre os casos encaminhados pelos sindicatos. Dos 65 processos, apenas 5 tiveram esse desfecho entre 34 encerrados no semestre. São apenas 14% das denúncias concluídas no período.


"É muito pouco. Se os sindicatos vão até os locais de trabalho, averiguam e constatam a situação de assédio, é esperado um número maior de casos que terminem com alguma consequência para o denunciado", avalia Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT. "Precisamos aprofundar a discussão e chegar aos motivos desse problema", aponta.


Avaliação semestral


A reunião concluiu a avaliação dos dados do primeiro semestre de 2011 sobre o programa de combate ao assédio moral, previsto no parágrafo 2º do acordo coletivo de trabalho aditivo para prevenção de conflitos no ambiente de trabalho, firmado entre várias entidades sindicais e diversos bancos.


Os trabalhadores e bancos concordaram em fazer as avaliações em período semestral. Dessa forma, será realizada a discussão dos dados de janeiro a junho e outra sobre o período de julho a dezembro. No caso do primeiro semestre deste ano, como o acordo foi assinado no final de janeiro, apenas cinco meses foram avaliados.


Conceitos


Inicialmente, havia diferenças de conceito entre o levantamento feito pelo movimento sindical e os dados apresentados pela Fenaban. Ficou acordado que as denúncias serão contabilizadas tendo como referência o denunciado. Assim, várias reclamações referentes ao mesmo denunciado serão consideradas denúncias diferentes, enquanto denúncias coletivas contra uma mesma pessoa serão contabilizadas apenas uma vez.


As partes concordaram que seja informado para a Contraf-CUT quais as medidas que os bancos estão tomando para divulgar o programa de combate ao assédio moral e conscientizar os trabalhadores sobre os canais de denúncias.


Além disso, os sindicatos cobraram dos bancos respostas bem mais detalhadas para as denúncias apresentadas, de forma que se saiba exatamente o que foi apurado e que medidas serão adotadas.


Os bancários reivindicaram a inclusão de uma estatística indicando a causa de cada denúncia, mas os bancos negaram.



Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

16/12/2011

Caixa garante que greve não prejudicará empregados na avaliação por mérito

Crédito: Augusto Coelho/Fenae

Augusto Coelho/Fenae Última rodada de negociação permanente com a Caixa em 2011

Após pressão do movimento dos trabalhadores, a Caixa Econômica Federal vai alterar a cartilha de orientação para avaliação por mérito para a promoção de 2011, no trecho que colocava a falta por greve como um critério que poderia contar pontos negativos para a promoção. A empresa garantiu que os trabalhadores grevistas não serão prejudicados no processo de avaliação de desempenho de seus empregados, conforme foi negociado na campanha salarial deste ano.


A correção do texto foi anunciada nesta sexta-feira, 16 de dezembro, durante a rodada de negociações permanentes entre a Contraf/CUT, federações e sindicatos com a Caixa, em Brasília. Também foram abordados os temas relacionados às mudanças do Ret/PV, Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) para as 7ª e 8ª horas, cobrança indevida de juros no cheque especial para os aposentados, assédio moral e denúncias de coação de testemunhas.


Ret/PV


A direção da Caixa decidiu retomar o trabalho das retaguardas (Ret/PV) em todas as agências sem qualquer planejamento, impondo uma sobrecarga desumana de trabalho, principalmente aos tesoureiros, que estão sendo obrigados a assumir funções gerenciais, sem a respectiva remuneração por tal incumbência.


O serviço que era feito por cinco, seis pessoas, está sendo realizado por dois trabalhadores ou, em parte das unidades, por um único empregado. Falta estrutura, a segurança não é adequada, a extrapolação da jornada é constante, e a cobrança é absurda.


As péssimas condições de trabalho dos empregados desse setor foram levadas para a mesa de negociação. A Caixa recebeu as denúncias elaboradas por sindicatos de todo o país, bem como o ofício do Conselho Deliberativo Nacional da Fenae relatando essas queixas, e se comprometeu a dar uma resposta mais consistente em relação aos problemas das retaguardas.


Os sindicatos precisam continuar o processo de mobilização, fazendo reuniões, encontros e informando os resultados dessas ações à Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf/CUT nas negociações com o banco.


CCV para 7ª e 8ª horas


A CEE/Caixa cobrou um retorno sobre a proposta da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) em relação à sétima e oitava hora. A Caixa pediu um prazo de mais 60 dias para dar uma resposta efetiva, pois precisa da aprovação do Conselho Diretor da empresa.


A Caixa vai considerar o mês de setembro de 2011 como referência para calcular a indenização de sétima e oitava hora, conforme o acordo coletivo.


Aposentados


Os empregados reivindicaram a correção dos juros cobrados indevidamente no cheque especial dos aposentados. A empresa informou que houve um erro no sistema e pediu desculpas aos aposentados.


A correção começou a ser efetuada a partir do dia 9 de dezembro e, caso ainda existam valores a serem devolvidos, o empregado deverá procurar sua agência de relacionamento.


Carreira de TI


A CEE/Caixa cobrou da empresa maior valorização dos empregados do setor de TI. A Caixa informou que está fazendo debates através de GTs internos por meio da Vice-Presidência de Tecnologia da Informação (Vitec) e da Vice-Presidência de Gestão de Pessoas (Vipes) para promover maior valorização dos profissionais dessa área.


Trabalho voluntário em situações de calamidade


Empregados da Caixa que trabalharam como voluntários em situações de calamidades (alagamentos, desmoronamentos...), como as que ocorreram em Santa Catarina, tiveram suas horas extras abatidas indevidamente no banco de horas da greve. A CEE/Caixa cobrou que a empresa corrija o erro cometido e que faça o pagamento como horas extras. A empresa ficou de avaliar a situação.


Assédio Moral e coação de testemunhas


A CEE/Caixa reivindicou da empresa mais agilidade para lidar com os problemas de assédio moral que ocorrem dentro da Caixa. A empresa informou que de fato o processo é demorado e passa por diversos comitês, mas se comprometeu a tornar os procedimentos mais rápidos.


Empregados que são testemunhas em processos judiciais de seus colegas estão sofrendo coação de superiores. A CEE/Caixa considera esse caso inaceitável e cobrou uma solução urgente da empresa. Os representantes da Caixa explicaram que esse procedimento não é uma orientação da direção da empresa e que tomarão as providências cabíveis.


A próxima rodada de negociação permanente com a Caixa foi marcada para o dia 10 de fevereiro de 2012.



Fonte: Contraf-CUT com Fenae
19/12/2011

Contraf-CUT volta a avaliar combate ao assédio moral com Fenaban nesta terça

 
A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reúnen nesta terça-feira (20), às 15h, com a Fenaban, em São Paulo, para concluir a avaliação do 1º semestre de 2011 da aplicação do programa de combate ao assédio moral, previsto no parágrafo 2º do acordo coletivo de trabalho aditivo para prevenção de conflitos no ambiente de trabalho.

O acordo foi assinado, em janeiro, entre várias entidades sindicais e diversos bancos, como Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, HSBC, Citibank, Caixa Econômica Federal, Votorantim, Safra e BIC Banco.


"A primeira reunião de avaliação, tendo como foco o primeiro semestre de 2011, aconteceu no dia 12 de agosto, porém não foi conclusiva e alguns temas ficaram pendentes. Ficamos de marcar outra reunião para concluir os trabalhos, mas por conta da Campanha Nacional dos Bancários a data foi adiada e estamos retomando agora", explica Plinio Pavão, secretário da Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.


Na reunião de agosto, os dirigentes sindicais fizeram um balanço positivo dos primeiros seis meses de vigência do programa, mas defenderam ajustes para melhorar a sua aplicação. "A assinatura do acordo é um fato inédito entre patrões e empregados de todas as categorias no Brasil e no mundo. A avaliação preliminar do primeiro semestre de 2011 é positiva, mas precisamos ainda aperfeiçoar muito para um combate pleno do assédio moral, que chegue até às suas causas geradoras", avalia Plínio.


Na ocasião, a Fenaban fez uma apresentação com dados estatísticos setoriais das denúncias de assédio moral apresentadas pelos sindicatos aos bancos, bem como trouxe sugestões de indicadores para avaliar o desempenho do programa.


Os dirigentes sindicais propuseram que a Fenaban inclua nas suas estatísticas as denúncias de assédio moral que também são feitas pelos canais internos dos bancos e quais as causas que provocaram essas denúncias. Os negociadores da Fenaban ficaram de consultar os bancos sobre as propostas apresentadas e continuar as discussões numa próxima reunião, em data a ser marcada.


Acordo inédito


O acordo criou um canal de denúncias, via sindicatos que firmaram o instrumento coletivo, que são repassadas aos bancos, preservando a identidade dos denunciantes, com o compromisso por parte dos bancos de investigar os casos apresentados. Os bancos acolhem as denúncias, abrem processos de investigação e, no prazo de 60 dias, informam os resultados aos sindicatos com as providências adotadas.


Já as denúncias apresentadas ao sindicato de forma anônima continuam sendo apuradas pelas entidades, mas fora das regras desse programa.


Assédio Moral


O assédio moral é um dos principais problemas da categoria em todo país. Segundo a consulta feita entre maio e junho pelos sindicatos, 66% dos 27.644 bancários de todo o país conhecem o problema e estão muito preocupados como o assédio moral, de acordo com a enquete organizada pela Contraf-CUT.


Plínio avalia que os primeiros resultados do programa são positivos, mas o processo de apropriação do canal à disposição da categoria, garantido pelo acordo, ainda está no início. "Nossa perspectiva é a de que o canal seja cada vez mais usado. Estamos vivendo uma mudança de cultura. A solução do problema passa principalmente pelo envolvimento do trabalhador em fazer as denúncias", avalia o dirigente da Contraf-CUT.


Números divergentes


Plínio explica que os números finais do balanço do primeiro semestre não foram apresentados ainda por uma divergência de metodologia. "A primeira divergência foi em relação ao período considerado para esse primeiro balanço. A segunda é que consideramos que a Fenaban deve incluir nos dados gerais não apenas as denúncias apresentadas pelos sindicatos, mas também aquelas que chegam via canal interno dos bancos", explica.


Avaliação do 2º semestre


A reunião para avaliação do segundo semestre de 2011 deve acontecer no início de 2012.



Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

14/12/2011

Livro "A Privataria Tucana" mostra como país perdeu com privatizações

Para quem ainda acredita que as privatizações trouxeram algum ganho para o Brasil, aí vai uma conta bem simples. O governo FHC afirma ter arrecadado R$ 85,2 bilhões com a venda das empresas públicas. O país, no entanto, pagou R$ 87,6 bilhões para as empresas que assumiram esse patrimônio público. Isso mesmo: gastou R$ 2,4 bilhões a mais do que alegou receber.


A conta, feita à época das privatizações pelo jornalista Aloysio Biondi, está no livro A Privataria Tucana, lançado na sexta-feira 9, pelo jornalista Amaury Ribeiro, e com a primeira edição de 15 mil exemplares já esgotada no sábado 10.

O prejuízo, que Biondi anunciava de forma corajosa, muitas vezes por intermédio da Folha Bancária e da Revista dos Bancários (hoje Revista do Brasil), veio do fato de que para vender as estatais, o governo absorveu as dívidas dessas empresas, promoveu milhares de demissões, emprestou dinheiro público via BNDES aos compradores e ainda aceitou a utilização de "moedas podres", ou seja, títulos do próprio governo que valiam metade de seu valor de face, como parte do pagamento.

O resultado é essa conta que dilapidou o patrimônio do país. Mas, se o Brasil não ganhou, então por que as privatizações foram feitas? Porque muita gente ganhou.

Quem ganhou?

Aí é que residem as grandes revelações do livro-denúncia de Amaury Ribeiro, um premiado jornalista investigativo, que trouxe histórias, factuais e documentadas, dos crimes obscurecidos pelo processo de privatização. O livro, da Geração Editorial, tem 320 páginas: 200 de texto jornalístico da melhor qualidade e 120 de reproduções de documentos e provas.
Alguns personagens são bem conhecidos. Além do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do seu ministro do Planejamento, José Serra, há o "chefe da lavanderia do tucanato", conforme define o autor, o ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira, apontado como "artesão" dos consórcios da privatização das telecomunicações no país.
A "costura" feita por Ricardo Sérgio envolvia o pagamento de propina dos empresários interessados em participar dos consórcios de privatização. O dinheiro dessas propinas era, então, "lavado" em operações que envolviam empresas "offshore" - criadas em paraísos fiscais.

Abrindo empresas desse tipo, para limpar o dinheiro sujo que saía do país, a família de José Serra deu uma mãozinha à "privataria tucana", principalmente o genro e a filha, Verônica Serra. E, ainda de acordo com o apurado por Amaury Ribeiro, todos eles enriqueceram muito após o processo de privatizações do final de década de 1990.

BB e Caixa

A ordem de FHC era: "vender tudo o que der para vender". Para privatizar as estatais, o governo federal promoveu um verdadeiro desmonte das empresas públicas, fazendo-as parecer, ainda mais inoperantes do que realmente eram.
E assim quase foram pelo ralo da privatização e da corrupção tucana o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Amaury relata que "o Memorando de Política Econômica, de 9 de março de 1999, no alvorecer do segundo mandato de FHC, descreve (...) no item 18 a venda de componentes estratégicos" desses bancos ou a transformação das duas instituições em "bancos de segunda linha".
Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de são Paulo, Juvandia Moreira, o livro de Amaury Ribeiro prova a importância do combate do movimento sindical ao processo de privatização promovido pelos governos federal e estaduais do PSDB.

"Esse é um Brasil que felizmente estamos deixando para trás. O país que era para poucos, no qual dilapidar o patrimônio público em nome de uma suposta modernidade era algo visto como correto. O fato de a velha imprensa não dar nenhuma repercussão a essas graves denúncias é uma forma de mostrar sua parcialidade. E um sinal de que seu moralismo seletivo está a serviço de fazer o país voltar a um tempo que a maioria da população não deseja ver de volta", afirma.
"Esperamos que o Ministério Público e a Polícia Federal tomem providências para investigar todas as denúncias feitas nesse livro e retomar para os cofres públicos qualquer dinheiro desviado", completa a dirigente.

Fonte: Seeb São Paulo
16/12/2011

Contraf-CUT assina acordo aditivo e PPRS do Santander com avanços

Crédito: Seeb São Paulo

Seeb São Paulo Celebração: bancários renovam único aditivo com bancos privados

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram nesta sexta-feira (16) com o Santander o acordo coletivo de trabalho, que é aditivo à convenção coletiva de trabalho firmado com a Fenaban. Também foi assinado o acordo do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS), bem como os Termos de Compromisso do Banesprev e Cabesp e um novo que garante aos funcionários oriundos do Banespa a opção de migração ao plano de cargos e salários do banco. Todos os instrumentos firmados têm validade de um ano.

Clique aqui para acessar o aditivo e aqui para ler o acordo do PPRS.

Clique aqui para acessar o Termo de Compromisso Cabesp

Clique aqui para acessar o Termo de Compromisso Banesprev

Clique aqui para acessar o Termo de Compromisso - Opção de Migração ao PCS

A cerimônia ocorreu na Torre do Santander, em São Paulo. A Contraf-CUT foi representada pelo secretário de imprensa e funcionário do banco, Ademir Wiederkehr. Também assinaram os acordos a presidenta e a diretora de finanças do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juandia Moreira e Rita Berlofa, respectivamente, a diretora do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Cleyde Magno, o presidente da Fetec São Paulo, Luiz Cesar de Freitas (Alemão) e o diretor do Sindicato dos Bancários de Campinas, Cristiano Meibach.

Várias entidades sindicais enviaram procurações para a Contraf-CUT. Também compareceram diversos sindicalistas, como o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Marcelo Sá.

Pelo Santander, estiveram presentes a vice-presidente de Recursos Humanos, Lilian Guimarães, o superintendente de Relações Sindicais, Jerônimo dos Anjos, a gerente de Relações Sindicais, Fabiana Ribeiro, e o assistente de Relações Sindicais, Marcos Schmitz.


Celebração

"A assinatura representa a celebração de um acordo que traz avanços para os trabalhadores e reforça a posição do Santander, único banco privado que firma um aditivo à convenção coletiva", disse Ademir. "Foi um acordo difícil, mas ele comprova que houve diálogo entre as partes, o que é importante para a valorização dos trabalhadores e o crescimento do banco no Brasil", destacou Rita, que coordenou a mesa de negociações.

Ademir lembrou que o acordo fecha o ano de 2011, que foi marcado por lutas e mobilizações, mas também por momentos de diálogo entre dirigentes sindicais e o banco. "Tivemos uma reunião com o novo presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, e esperamos novos contatos para debater as propostas dos trabalhadores", destacou.

"Também participamos do primeiro encontro de sindicalistas da América Latina com o diretor de Relações Laborais do Santander na Espanha, Juan Gorostidi, onde defendemos a construção de um acordo marco global com a UNI Finanças, a exemplo dos instrumentos já firmados com o Banco do Brasil e outros bancos transnacionais", frisou o dirigente sindical.

O diretor da Contraf-CUT aproveitou para propor uma agenda positiva em 2012, discutindo temas como emprego, condições de trabalho, saúde e previdência. "O Brasil está crescendo e a maioria das pessoas não tem conta corrente. O melhor caminho para o Santander é a abertura de novas agências e postos de atendimento, como alguns bancos já estão fazendo, pois, além de gerar empregos para os bancários, garante atendimento decente para a sociedade. Todos sairão ganhando", enfatizou.


Veja os principais avanços do aditivo:

O aditivo garante a renovação de todas as cláusulas que estavam vigentes, como o intervalo de 15 minutos dentro da jornada de seis horas e a ampliação do horário de amamentação. Também renova os termos de compromisso do Banesprev e Cabesp, assinados concomitantemente com o aditivo desde 2001, que asseguram a manutenção do patrocínio do banco para o fundo de pensão e à caixa de assistência à saúde dos banespianos da ativa e aposentados.

Além disso, o aditivo traz novos avanços para os trabalhadores, como:


Ampliação do auxílio-educação

O banco ampliará as bolsas de auxílio-estudo para cursos afins de graduação, passando-as de 2.000 para 2.300, no valor de 50% da mensalidade, limitada a R$ 410. As inscrições já estão abertas pela intranet do banco.


Melhoria do PPRS

O PPRS sobe dos atuais R$ 1.350 para R$ 1.500, um acréscimo de 11,11%, que será creditado junto com a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) até o dia 1º de março de 2012.

Isso garante que nenhum funcionário poderá receber menos que R$ 1.500 a título de programa próprio de renda variável. Esse valor não será compensado com a PLR, como ocorre em outros bancos.


Ampliação do Fórum de Saúde e Condições de Trabalho

Já assegurado nos aditivos anteriores, o fórum será ampliado e terá a participação de um cipeiro eleito por Cipa, como forma de reforçar este espaço de debate sobre os problemas de saúde e condições de trabalho no banco.


Grupo de Trabalho do SantanderPrevi

Será formado um grupo para discutir, de forma conjunta, a partir de fevereiro de 2012, com prazo de duranção de 30 dias, a alteração do processo eleitoral existente, visando assegurar a possibilidade de candidaturas dos participantes com ampla e prévia divulgação dos critérios de elegibilidade e publicidade. O objetivo é garantir um processo democrático, como no Banesprev, e uma gestão participativa e transparente.


Procedimentos em caso de PP (Pedido de Prorrogação)

Manutenção do salário quando o trabalhador afastado recebe alta do INSS, mas é considerado inapto para o retorno pelo médico da empresa. Fruto das negociações no Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), o banco vinha garantindo o pagamento do salário ao funcionário enquanto aguardava o parecer do INSS. Agora essa prática está assegurada no aditivo.


Acesso aos sindicatos

Os dirigentes sindicais com frequência livre, empregados do banco, terão acesso às dependências do banco, inclusive prédios administrativos, para distribuição de jornais e boletins sindicais.


Licença para exames pré-natais

As empregadas grávidas terão a ausência abonada para a realização de exames pré-natais, mediante comprovação por atestados médicos.


Opção de migração para funcionários oriundos do Banespa

Um novo termo de compromisso garante a opção de migração aos funcionários oriundos do Banespa para o plano de cargos, salários e carreiras do Santander.

Fonte: Contraf-CUT