Os
bancários estiveram reunidos, nesta quarta e quinta-feira, 21 e 22, com
a Caixa, para retomar os debates sobre Saúde Caixa e Saúde do
Trabalhador por meio do GT-ST.
Os representantes da empresa apresentaram no primeiro dia os números
consolidados do plano de saúde, os quais apresentam divergências em
relação aos apresentados anteriormente, sob alegação de que alguns
valores a débito não haviam sido lançados anteriormente.
Os
representantes dos empregados questionaram a postura da empresa,
solicitando que os números fossem informados de forma aberta, uma vez
que os valores apenas fazem referência a despesas e receitas, sem
especificar claramente quais itens estão sendo incluídos em cada coluna.
A Caixa ficou de remeter posteriormente.
A Caixa havia
fornecido números que indicavam um superávit enorme e agora apresentou
outros números, onde o superávit praticamente desaparece, informando que
os lançamentos anteriores estavam errados, pois muitos débitos não
haviam sido considerados.
O movimento sindical deixou claro
que isso trás uma grande insegurança e cobrou que a Caixa explique
melhor o que está sendo considerado agora, pois no resultado somente
devem aparecer despesas com assistência, uma vez que as administrativas
são 100% arcadas pela Caixa. Também deixaram claro que exigirão a
realização de auditoria nos números para que os bancários tenham o exato
conhecimento das condições do Saúde Caixa.
No segundo dia,
foram debatidos mais uma vez os normativos RH 025 e 052, licença para
tratamento de saúde e acidente de trabalho, respectivamente. No RH 025
ainda restam dois pontos que a Caixa ficou de retornar. O primeiro deles
é o item que prevê a possibilidade de o médico da Caixa rever a
quantidade de dias de afastamento determinado pelo médico assistente,
podendo reduzir o prazo ou simplesmente negar o afastamento.
Já outra divergência é sobre o item 3.13 no qual é estipulado o prazo
máximo de 4 dias para o trabalhador afastado apresentar atestado, sendo
que a legislação não estabelece esse prazo e muitas vezes o empregado
não tem condições de cumpri-lo, podendo ter negada sua licença por não
cumprimento desse prazo. A Caixa ficou de dar um retorno para que se
possa divulgar uma nova versão do manual sem esses prejuízos ao
trabalhador.
Já no RH 052 foram acordados vários pontos
importantes, restando ainda a polêmica sobre a emissão de CAT na
suspeita de doença do trabalho. Ficou acertado que será elaborada uma
nova versão com os avanços que foram acordados e o debate continuará em
relação às divergências.
Fonte: Contraf-CUT com edição de Imprensa/SindBancários
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